O papel machê embora tenha nome de origem francesa (papier mâché) tem origem chinesa, onde por volta de dois séculos antes de cristo criaram o papel e algum tempo depois utilizaram uma pasta de papel (papel machê) para auxiliar na confecção de capacetes de guerra com algumas camadas do papel e verniz para aumentar a resistência e durabilidades dos apetrechos.
Dentre os países europeus a utilizar o papel machê, a França foi o pioneiro a fazer a divulgação das técnicas com papier mâché para a produção de relevos decorativos para tetos, porta-joias, brinquedos, bijuterias entre outros.
É por este motivo em muitos países se utiliza o termo sem a tradução, os franceses desmanchavam o papel usado, obtendo pasta na qual adicionavam cola, fabricando caixas de rapé e outros objetos.
Já na Itália a técnica do papel machê foi adaptada para as famosas máscaras venezianas eram feitas com a técnica do papier collèe, (papietagem), que consiste em camadas de papel coladas e sobrepostas umas às outras.
Aqui no Brasil o papier mâché é muito utilizado para fazer as cabeças do bumba meu boi e também os bonecos gigantes do carnaval de Olinda que retratam pessoas famosas.
Com a tomada de consciência ecológica e a redescoberta da versatilidade do papier mâché, ele vem se tornando indispensável no nosso dia a dia para reaproveitar, peças quebradas ou reciclar material descartado que seria encaminhado aos lixões como, por exemplo: mesas, cadeiras, luminárias, brinquedos, utensílios de decoração e toda a sorte de artefatos que a imaginação puder criar faz do papier mâché um material magico, fantástico e utilíssimo aos dias de hoje.